Carnaval - A
origem!
IntroduçãoO Carnaval é, exclusivamente, um período de festas profanas e de divertimentos entre os Reis e a Quaresma, com o seu auge nos três dias anteriores à quarta-feira de Cinzas. Não se conhece verdadeiramente a origem da palavra Carnaval. Para uns, compreendia a terça-feira gorda, dia em que começava a proibição de ingestão de carne pela Igreja, como preparação para a Páscoa.
Outros procuram no latim a explicação para o vocábulo:
carnelevamen depois carne, vale ("adeus, carne"). Carnelevamen pode significar igualmente carnis levamen, "prazer da carne", antes das abstinências e prescrições que marcam a Quaresma.
História
A origem da festa em si é também desconhecida. Uns advogam o culto de Ísis, outros as festas em honra de Dionísio, na Grécia clássica, outros ainda as bacanais, lupercais e saturnais, festejos romanos de grande licenciosidade e uso de máscaras, como, aliás, nas anteriores. Alguns não recuam tanto no tempo e apontam as suas origens para as festas dos doidos e dos inocentes da Idade Média. Cada uma em particular ou todas assimiladas na tradição acabaram por criar a tradição do Carnaval e os seus matizes ou formas regionais.
Depois, na Idade Média ainda, outras festas anunciavam já o Carnaval, apesar da Igreja não apreciar muito, ainda que tolerasse e não criasse barreiras institucionais ou morais incontornáveis. O papa Paulo II, no século XV, por exemplo, permitiu, em Roma, a Via Lata, um desfile alegórico de carros, com batalhas de confetes e lançamento de ovos, para além de corridas de cavalos ou de corcundas, entre outros folguedos. Mas todas estas festas populares grotescas foram "polidas" pelo Renascimento e pela Reforma Católica, acabando-se com a violência e ousadias públicas. O tétrico e o macabro, por outro lado, substituem o caráter de festa de "bobos" daqueles folguedos medievais. Surgem as danças da Morte e suas representações cênicas, os bailes de máscaras, promovidos pelo papado, decadente, do século XVI, que rapidamente se difundiram por Itália e França. Aqui se manteve até ao século XIX, quando ganha um novo vigor. Em Inglaterra ganha também popularidade este tipo de baile (como o de 1884 promovido pelo Real Instituto de Pintores e Aquarelistas, em que os pintores ingleses se mascararam de mestres do Renascimento ou de figuras da realeza européia). Perdia em festa "bufa" e de rua, ganhava em elegância, alegoria, ordem e requinte artístico, para além de tocar agora as classes mais abastadas, antes arredadas dos festejos populares. Bailes e desfiles organizados tomavam, na Europa Ocidental, o lugar das turbas de gente estilizada e aos gritos. Este "novo" Carnaval europeu surgiu em fins do século XIX e meados do XX, sobrevivendo ainda hoje, como por exemplo em Nice ou Munique.
O carnaval no
Brasil
Mas, Carnaval, dizem alguns, só há
um: o do Brasil, e mais concretamente o do Rio de Janeiro. Até meados do século
XX, o Carnaval - que assume várias facetas, conforme a cidade - era ainda o
colonial e monárquico, com reminiscências das festas de entrudo levadas pelos
colonos e imigrantes, majoritariamente portugueses. As pessoas, de forma
violenta, atiravam umas às outras cal, farinha e água, num intuito de besuntar
ou molhar quem passava. No Rio, tudo isto foi proibido em 1904, gerando
polemicas e contestação entre o povo. Depois, alimentando uma tradição anterior,
ganharam dimensão festiva os zé-pereiras de herança portuguesa, entre o povo, e
os bailes em teatros, hotéis ou casas particulares, fazendo-se eco das
festividades que começavam a ser moda na Europa na quadra. Como exemplo ficou
célebre os bailes do Teatro Municipal, no Rio, entre 1930 e 1975. Os bailes,
entretanto, popularizaram-se rapidamente, ganhando em animação e cor, com muita
música. Música que ganhou contornos próprios na quadra, com ritmos, letras e
melodias específicos. Da marcha Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, em 1899, outros
gêneros foram surgindo: o samba, a marcha-rancho, a batucada e o samba-enredo. A
música carnavalesca tornou-se assim um gênero específico até 1960. Recordem-se
aqui canções como Cidade Maravilhosa (1935) e Mamãe eu Quero (1937). A rádio
ajudou à consolidação deste gênero carnavalesco, mas a televisão, a partir da
década de 70, minimizou a música carnavalesca. O aspecto visual ganhou em
importância ao musical, guindando as escolas de samba e o cortejo carioca para o
momento mais alto do Carnaval do Rio e de toda a quadra em qualquer lugar do
Mundo. Mas o samba não morreu, prevalecendo principalmente a sua forma "enredo",
animada cada vez mais pelas baterias, cujos sons foram importados já por outros
gêneros musicais modernos e diferentes.
As escolas de samba são outra marca de identidade do Carnaval carioca. A primeira foi criada em 1928, a "Deixa Falar", no bairro de Estácio. A Praça Onze tornou-se local mítico de concentração das escolas de samba nos dias de Carnaval, incentivando-se assim, de ano para ano, graças à animação, o aparecimento de novas escolas e a formação até de campeonatos com sobe e desce de divisão. Hoje são autênticas empresas de espetáculo, devidamente registradas, muitas já com intuitos de solidariedade social. Há regras próprias dentro das escolas de samba, quer de admissão, quer de permanência, quer, em comum com as outras, de atuação dentro de um desfile de Carnaval. No entanto, são as escolas que mais animam o Carnaval, atraindo uma miríade de colaboradores ao longo do ano e um frenesi inusitado na época do Carnaval.
Além das escolas, outros baluartes da preservação e manutenção do Carnaval carioca são as Sociedades Carnavalescas, com as suas "Sumidades", funcionando como altas dignidades do rei momo. O Carnaval do Rio é também o Carnaval da liberdade, fora do sambódromo, fora dos desfiles, em passeatas em grupo (blocos, cordões, ranchos), em festas particulares e num sem número de atividades e comemorações mais ou menos licenciosas por todo o lado. Antigamente, existiam também os corsos, com desfiles de automóveis enfeitados, mas o aparecimento de automóveis fechados (e fim dos "calhambeques") acabou com esta tradição.
No Brasil, existem outras formas de Carnaval, como o da Baía, de tradição africana (como o cortejo dos afoxés), com sonoridades e ambientes diferentes do Rio, e também os de Olinda e Recife, em Pernambuco, também no Nordeste, também animadíssimos e marcados pelas músicas de ritmo frenético e contagiante, em batidas sincopadas a par de instrumentos de sopro.
As escolas de samba são outra marca de identidade do Carnaval carioca. A primeira foi criada em 1928, a "Deixa Falar", no bairro de Estácio. A Praça Onze tornou-se local mítico de concentração das escolas de samba nos dias de Carnaval, incentivando-se assim, de ano para ano, graças à animação, o aparecimento de novas escolas e a formação até de campeonatos com sobe e desce de divisão. Hoje são autênticas empresas de espetáculo, devidamente registradas, muitas já com intuitos de solidariedade social. Há regras próprias dentro das escolas de samba, quer de admissão, quer de permanência, quer, em comum com as outras, de atuação dentro de um desfile de Carnaval. No entanto, são as escolas que mais animam o Carnaval, atraindo uma miríade de colaboradores ao longo do ano e um frenesi inusitado na época do Carnaval.
Além das escolas, outros baluartes da preservação e manutenção do Carnaval carioca são as Sociedades Carnavalescas, com as suas "Sumidades", funcionando como altas dignidades do rei momo. O Carnaval do Rio é também o Carnaval da liberdade, fora do sambódromo, fora dos desfiles, em passeatas em grupo (blocos, cordões, ranchos), em festas particulares e num sem número de atividades e comemorações mais ou menos licenciosas por todo o lado. Antigamente, existiam também os corsos, com desfiles de automóveis enfeitados, mas o aparecimento de automóveis fechados (e fim dos "calhambeques") acabou com esta tradição.
No Brasil, existem outras formas de Carnaval, como o da Baía, de tradição africana (como o cortejo dos afoxés), com sonoridades e ambientes diferentes do Rio, e também os de Olinda e Recife, em Pernambuco, também no Nordeste, também animadíssimos e marcados pelas músicas de ritmo frenético e contagiante, em batidas sincopadas a par de instrumentos de sopro.
A Bíblia concorda com
isso?
Não precisamos ir muito longe na
palavra de Deus para saber que o carnaval e uma festa contraria a sua vontade.
Esta festa onde tudo é liberado não diz respeito à vontade de um Deus que ama
seus servos e diz que eles são templo do seu Espírito (1Cor. 3.16). E temos como
principal ponto de maior impacto durante a comemoração desta festa ímpia o nosso
País. Para ser mais exato O Rio e também atualmente a Bahia. Além do mais se
trata de uma festa onde muitas pessoas adulteram, se embriagam, participam de
orgias, fornicações, drogas etc. Realmente podemos saber que a Bíblia é contra
tais atitudes. Já que a Palavra de Deus busca preservar o matrimônio. A Bíblia
também condena tais atitudes ao
inferno “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos
enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem
sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem
roubadores herdarão o reino de Deus” (1Cor. 6.9-10). Deus nos orienta através de sua Palavra a
não se contaminar com as coisas deste mundo. Principalmente quando se trata de
coisas que a imorais e sodomitas. O que é algo comum para certas pessoas. Deus
nos diz em sua santa Palavra: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo.
Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a
sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece
eternamente (I João 2 15-17). Com toda certeza o servo de Deus sabe como
agradá-lo. Fazendo a sua vontade e obedecendo a sua Palavra seremos muito bem
sucedidos em tudo o que fizermos. No ano de 2008 tivemos o prazer de ver Deus
no controle de tudo. Uma reportagem mostrou um carro alegórico com a imagem ou
figura do diabo entrando e acenando para a platéia no carnaval. Mais uma vez
Deus mostrou quem é que está no controle. Antes de terminar seu passeio pela
avenida o carro alegórico começou a pegar fogo e teve que ir ate o final do
desfile com a cabeça baixa e os braços também abaixados. Por que isso aconteceu?
seria uma coincidência? A Bíblia diz que de Deus não se zomba. De certa forma,
não sei talvez ousaram pensar que podiam fazer esta alegoria para representar o
domínio das trevas sobre esta terra. Mais se esta foi a intenção tiveram sua
esperança frustrada. Pois a Bíblia diz sobre nosso senhor Jesus Cristo: “Pelo
que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória
de Deus Pai” (Fl 2.9-11).
Por isso meu querido irmão celebre
ao Senhor com o vinho novo que foi derramado em nossos corações. E não com o
velho vinho onde muitos se embriagam e afastam-se do Senhor nosso
Deus.
Que o senhor te
abençoe.
Fonte: enciclopédia
online.
Bíblia de estudos Almeida Revista e corrigida.
Bíblia de estudos Almeida Revista e corrigida.
Pr. Adelcio ferreira
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- Carnaval - A luz da Bíblia
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