INTRODUÇÃO
Para tratar com todos os “Costumes Hebraicos”, seria necessário começar com a chamada de Abraão. .
1. A aliança com Abraão e os seus
descendentes.
2. A lei (Aliança Mosaica – condicional) (3
partes: moral, cerimonial, social).
3. O Sábado (sua origem, seu desenvolvimento,
hoje em dia).
4. O tabernáculo.
5. Os sacrifícios.
6. O sacerdócio.
7. As festas (Bíblicas / Extra
Bíblicas).
8. O templo (os templos).
9. A sinagoga.
10. As divisões em judaísmo.
11. A Bíblica.
12. O Talmud (A Mishna, A Gemara, A
Kabala)
Os “Costumes Hebraicos” que foram observados estritamente antigamente, passaram por várias modificações até que hoje em dia há uma grande diferença na observação destes costumes.
Alguns Costumes Hebraicos em detalhes :
1) O
Sábado.
2)
A Circuncisão.
3) Casamento
4) As Leis Dietéticas (Kosher).
4) As Leis Dietéticas (Kosher).
5) Bar Mitzvah (Confirmação como filho da
lei).
6) Símbolos de Judaísmo (Estrela de Davi, Tefillin,
Tallith, etc...).
7) A Sinagoga.
8) As festas de
Israel (Bíblicas e extra-bíblicas).
1)
O SÁBADO
O que mais distingue Israel e o
povo judeu das nações é a observação de Sábado.
Então, o estudo de Sábado merece o mossa consideração. Vamos considerar a:
Sua Origem
A primeira menção de Sábado ou o
sétimo dia e acha em Gênesis 2:2 –3. A Bíblia nos ensina que Deus santificou o
sétimo dia e descansou de toda a sua obra com Criador nesse dia. Então, é bem
claro que Deus santificou o sétimo dia para comemorar sua obra de criação. Êxodo
20:11. O povos antigos tinham o costume de observar os sábados, especialmente em
Babilônia. Eles observaram os dias 7, 14, 19, 21, 28 de cada mês. Até o rei não
podia fazer certas coisas no dia que eles chamaram sabatu. Mas em babilônia foi
ligado com astrologia mais do que qualquer idéia de agradar Deus. Dia 19 foi
observado também porque 19 adicionado com os 30 dias do mês anterior em 49 ou 7
x 7 o número sagrado.
Sábado e a Nação de Israel
Conforme o ensino em Êxodo
16:23-29, o Sábado já era uma instituição, pelo que, quando os dez mandamentos
forma transmitidos, o Sábado não foi proposto como se fosse uma nova
Lei
Embora que a idéia de observar os
Sábados foi comum antes da Lei, eu orei – que os seu detalhes específicos foram
estabelecidos pela primeira vez no – conteúdo da Lei que foi entregue no Sinai
para Israel. É importante notar – que a Lei, inclusive o Sábado, foi dado só a
Israel. Êxodo 20:8-11. Em hebraico a palavra Sábado é shabbat: e significa:
Cessar ou Descansar. Era para ser principalmente um dia de descanso de todo o
trabalho e de todo um dia dedicado a renovação Espiritual e Adoração a Deus.
Isto era o propósito do Sábado. A próxima menção do Sábado se encontra em Êxodo.
31:12-18. Aqui, vemos a importância do Sábado na vista de Deus. Deus obrigou
Israel a guardar os seus sábados com pena da morte se profanarem. Era para ser
sinal entre Deus e Israel e como uma aliança perpétua em suas
gerações.
A ordem era guardar os sábados vem
repetida muitas vezes no Antigo Testamento.
Levitico 16:31; 19:3 e 30; 23: 3,
11, 15-16 , 32, 38; 24:8; 25:2, 4, 8; 26:2, 34-35, 43; etc.
Será que Deus mataria alguém só
por trabalhar um pouco no dia de Sábado? Vejamos o que aconteceu com um homem
que violou o Sábado. Números 15:32-36.
O Seu
Desenvolvimento
Os judeus observavam o Sábado de
um modo geral. Não trabalhavam e dedicavam o seu dia para adoração do Senhor.
Mas o descanso não era estritamente ou rigidamente observado. O povo viaja
percorrendo a terra. Eles passavam sem as – restrições que vieram mais tarde. De
fato a observação de Sábado degenerou tanto que foi um das maiores razões porque
deus permitiu Nabucodonozor de atacar vencer Israel. (Jeremias
17:19-27).
Em Babilônia
Os judeus começavam a dar mais
ênfase sobre o Sábado de que nunca. Alguém tem uma idéia sobre o porque?
Respostas: Em Babilônia foram despojados de seu templo e dos sacrifícios e da
sua adoração cerimonial. Surgiam homens, tais como Esdras e Neemias que queiram
obedecer os preceitos de Deus. Os preceitos como circuncisão e o Sábado podiam
ser observados. Sendo assim, é claro, o porque circuncisão tornaram-se os
primeiros símbolos de judaísmo. Podemos ver um grande contraste entre os que
foram levados em cativeiro com os que foram na terra em relação ao Sábado.
Vejamos o que Neemias encontrou quando voltou a Jerusalém. (Neemias
13:15-22).
Em Jerusalém no tempo de Cristo.
Um sacerdote, ficando na torre do
tempo tocou a trombeta como o sinal de cessar o trabalho e começar o Sábado
descanso. Nas outras cidades, um judeu no teto da sinagoga tocou sua trombeta
seis vezes!
A Primeira vez: para os obreiros
no campo ao redor de cessar os trabalhos.
A Segunda vez: as lojas na cidade
fecharam-se.
A Terceira vez: avisou as
senhoras da casa para tirar as panelas dos fogões e – embrulhá-las para
preservar a comida quente, e para acender as velhas no Sábado. Depois veio um
intervalo e a trombeta foi tocada três vezes em sucessão, rapidamente que
significava o começo do Sábado. Não era lícito para o trombeteiro levar a sua
trombeta em baixo. Havia de deixá-lo no teto até a cessão do
Sábado.
Na Idade Média
(Medieval).
Durante esta época o Sábado foi
uma ilha de descanso no mar de perseguições. Os judeus só tinham repouso e
descanso no Sábado com sua família. Sexta-feira, cedo faziam uma limpeza da
preparação para o Sábado. Usavam a mais bonita toalha sobre a mesa, e o melhor
de tudo foi empregado naquela noite. Depois de jantar a família cantou z’miros –
canções da mesa, honrando o Sábado, e compostas pelos poetas. Foi o costume de
convidar uma visita para jantar especialmente um sábio que podia dar uma
interpretação de um estudo na Tora. A comida mais providenciada era peixe ou
ganso, bem temperado. Um tipo de pão especial foi feito para o Sábado,
chamava-se challoth (challos) pão de Sábado.
Nos Tempos Modernos
Foi introduzido o costume de
Kabbolas Shabbot ou Saudação a Rainha que era o Sábado. Certos judeus piedoso se
vestiram com a roupa mais fina que tinham e fizeram uma procissão fora da
cidade para saudar o Sábado, cantando salmos e terminando com “venha a noiva,
venha noiva!”. Um dos mais famosos canções até hoje o D’choch Dodi que
significa.... venha amigo encontrar a noiva. (Foram Kabbalistas que
introduziram estes costumes). A Senhora da casa faz a cerimonia de ascender as
velas, cobrindo os seus olhos com as mãos e recitando a bendição ou benção. O
pai e os filhos cantam Shalon Alcichem. Como saudação aos 2 anjos que acompanham
cada judeu da sinagoga até em casa. O pai recita ultimo cap. de Provérbios
horando as esposa. O pai lia também o Tora, 2 vezes em hebraico e 1 vez
aramaico. Há uma herança popular que as almas em Genhenna recebam descanso
durante o Sábado de mas quando o sábado terminar precisam voltar a Genhenna. A
maioria dos judeus pensam que o descanso do Sábado rigidamente observado pelo
Esdras e Neemias e outros foi preservado somente porque a circunstâncias eram
favoráveis. Mas desde as modificações do século 19 foi impossível observá-lo
rigidamente. Um judeu Sr. Hayyim Shaues, autor do livro Jowish festival disso:
as invenções revolucionaram comércio e industria numa maneira que transformou a
vida econômica. Também a influência dos cristãos observando Domingo deixou com
que os judeus não pudessem continuar observando Domingo deixou com que os judeus
não pudessem continuar observando o Sábado como antigamente. Somente os
ultra-ortodóxos continuam tentando observar o Sábado rigidamente. Hoje em dia, a
maioria dos judeus não o observe estritamente. Sr.
Hayyim pensa que os judeus devem modificar as restrições, mais ainda continuar a
observar o Sábado. Ele empregou a expressão, “precisamos por o novo vinho em
garrafas velhas.” Conforme o ensino de Números 28:9-10, é o impossível até para
os ortodóxos observarem o Sábado segundo a Lei. Não tem templo, nem o
sacerdócio. Eles estão tentando observar o sábado como Talmud exige e não como a
Bíblia. E a maioria dos judeus não conhecem nada do Talmud. O Talmud dá 1.521
regras sobre o Sábado.
O ano júblilo teve
início ao completarem 7 anos sabátisticos. (49anos). Levítico 25.
O número de 7 é sagrado e os rabinos falam em 7 milênios divididos assim:
1. 2000 de Adão à Abraão.
2. 2000 de Abraão a destruição do templo em 70.
3. 2000 da destruição do templo até a vinda do Messias.
4. 1000 e milênio sabático sob o reino do Messias.
Há uma coincidência com a esperança dos crentes !
Sábado x Domingo
Sábado tem uma aplicação para crentes?
Domingo foi a invenção de um papa como alguns dizem?
Lembre-se da acusação dos fariseus contra o Senhor Jesus e os seus discípulos? (Mt 12: 1- 8).
A questão de sábado e a circuncisão e a lei é resolvida para o crente pelo ensinamento do N.T. (Col. 2:11; 16-17; Galatas; Romanos).
1. O sétimo dia comemora a obra de criação. (Gen.
2:1-3).
O primeiro dia
comemora a obrada redenção. (Mat. 28:1-6)
2. O Sábado era o sinal da aliança de Deus como o seu povo, Israel. (Êxodo 31:13)
Domingo significa a comunhão entre a Igreja e o seu Senhor ressurreto. (Atos 20:7)
3. A observação do Sábado foi obrigatória com a pena de morte. (Êxodo 31:14).
A observação do Domingo não é obrigatória, é voluntária.
4. O Sábado era a parte essencial da dispensação da lei mosaica.
O Domingo e representativo da dispensação da graça.
É verdade que o rei Constantino instituiu a lei de Domingo em 321 mas isto não muda o fato que os crentes desde os dias dos apóstolos já tinham observado o Domingo. Já pensou no problema dos hebreus cristãos em Israel. Sábado é o dia legal para descansar e adorar. Domingo é um de trabalho como qualquer outro. Vai condenar o hebreu cristãos por trabalhar Domingo e adorar no Sábado?
Qual deve ser nossa posição? Romanos 14:1-12 (vs. 5,6).
2) A CIRCUNCISÃO
Como no caso de
observar Sábado, muitos povos antigos observaram também o rito de circuncisão.
Em sua significação original pode ter sido uma espécie de reconhecimento
religioso associado aos poderes da reprodução humana; parece ter servido
também de distintivo tribal.
Essa é uma das
muitas instâncias do método de Deus apropriar-se de uma prática, já existente,
dedicando-a para Seus próprios propósitos. Porque a circuncisão tornou-se uma
pedra de toque do judaísmo posterior.
Agora por diante nós
vamos considerar a circuncisão só em relação ao povo de Israel. Vamos
estudar:
A História
Depois de concerto
que Deus fez com Abrão, ele exigiu que todos os descendentes machos de Abrão
fossem circuncidados. Era para ser o sinal da aliança entre Deus e Israel. Até
os forasteiros entre o povo foram incluídos. Se alguém desobedeceu foi cortado
do povo de Deus por ter quebrado a aliança. (Gen. 17:9-14).
O mesmo capítulo
registra a obediência de Abrão. Foi circuncidado, melhor circuncidou assim
mesmo e o seu filho, Ismael e todos os outros machos na sua casa. Abrão tinha 99
anos e Ismael 13 nos. (Gen. 17:23-27).
No tempo de Moisés,
depois da saída do Egito, Deus disse a Moisés que seria obrigatório observar a
pessoas em todas as suas gerações. Deus esclareceu que ninguém pode comer a
páscoa se não fosse circuncidado. Mas escravos estrangeiros puderam se tinham
sido circuncidados. No caso do escravo foi obrigatório mas o estrangeiro que era
hóspede havia de escolher, não foi obrigatório. (Êxodo 12:42-48).
Lembre-se que o
costume de observar o Sábado foi posto ao lado pelos judeus durante a jornada no
deserto. A observação de Sábado degenerou. Aconteceu também com o costume de
circuncisão. Mas ao entrar na terra prometida, Deus mandou Josué circuncidar
todos que não foram circuncidados no deserto. (Josué 5:1-9).
Desde então hoje, os judeus observam o ritual de circuncisão rigidamente. De fato, levaram em contemplo (desprezaram) os que não foram circundados.
Como podemos ver nas atitudes dos:
1. Pais de
Sansão. Juízes 14:3.
2. Sansão mesmo.
Juízes 15:18.
3. Jonatas. I
Samuel 14:6.
4. Israel em geral
(Jerusalém). Isaías 52:1.
“Nenhum incircunciso entrará na cidade de santa”. Jerusalém no milênio?
Existiam exceções
entre o povo judeu. Por causa de perseguições e desprezos, alguns queriam
desfazer sua circuncisão, por meio de um operação cirúrgica. Aconteceu sob as
perseguições de Antíoco que prefigurou o anti-Cristo com a abominação de
desolação.
Paulo avisou aos
Hebreus cristãos para não desfazerem sua circuncisão simplesmente por que
tinham aceito Jesus. (I Cor. 7:18-19).
A
CERIMÔNIA
A cerimônia em cortar e prepúcio
com uma faca ou com uma pedra aguda. Normalmente pertencia ao pai da família
fazer mas até uma mulher podia (como no caso da esposa de Moisés quando ele
tinha esquecido de circuncidar o seu filho). Êxodo 4:24-26 ; Lev.
12:3.
Mas um gentio nunca pode, era de caráter estritamente religioso
O SIGNIFICADO
A corrupção de
pecado geralmente manifestou-se com a degeneração na vida sexual . Então a
santificação da vida foi simbolizada pela purificação de órgão sexual pela qual
vida reproduzida. Deus exigiu pureza entre e seu povo e circuncisão tornou-se o
sinal externo da aliança entro Israel e Deus.
Figurativamente
falando, circuncisão simboliza a pureza de coração. (Deut. 10:16; 30:6; Lev.
26:41; Jer. 4:4; 9:25; Ezeq. 44:7).
ENTRE OS JUDEUS
HOJE
Borith Me’ilah – o pacto de circuncisão.
O pai da família não
a faz hoje. Um homem chamado, o Me’el, especializado faz o rito da circuncisão.
A pessoa que segura a criança durante o ritual é chamada o sandek (god-father =
padrinho). A criança é colocada numa cadeira especial a cadeira de Elias. A
tradição é que assim a criança, será curada mais rápido. Todos ficam em pé
durante o ritual. Depois há uma festa em casa. Se realiza ainda no oitavo dia.
Por que no oitavo dia? Porque Deus mandou! Sugestões: ligado com o número 7.
Sete dias completos, o novo ciclo começou com o oitavo dia e a criança entrou
na aliança com Deus. Foi suposto antigamente que a criança não possuía sua
experiência própria até no oitavo dia. Pessoalmente, creio que Deus tinha razão
no sentido físico e também no sentido espiritual. (oitavo significa coisas
novas, vida espiritual etc...). Cientificamente foi provado que no oitavo dia a
coagulação é mais rápida.
CIRCUNCISÃO E A IGREJA
A epístola aos Gálatas nos revela
que alguns judeus seguiam o apóstolo Paulo em suas jornadas missionárias, cuja
finalidade era par perverter o evangelho que Paulo pregava e pro os novos
convertidos sob a lei de Moisés exigindo circuncisão. (Gal. 1:6-7). Os novos
convertidos em Galácia estavam a insidiosa sugestão destes mestres judaizantes.
Paulo escreveu a epístola para convencê-los da sua emancipação espiritual, e
para enfatizar que fé em Cristo era suficiente para a salvação. A transição do
judaísmo para o cristianismo foi um processo lento. Houve fariseus que creram
(Atos 15:5) e alguns desses ensinavam que, antes de um gentio poder tornar-se
Cristão, era lhe necessário tornar-se primeiramente judeu, submetendo-se à
circuncisão e observando a lei judaica, tanto moral como ritual. Paulo frisa de
modo muito agudo que salvação é pela fé sem lei, sem circuncisão. Ele usa o
próprio Abraão, como o crente típico, justificado, pela fé e não pela observação
de regra qualquer. (Gal. 3:6-9) cf. (Rom. 4:1-14); (Gal. 3:17-19). Paulo apelou
para que eles permanecessem na graça e na liberdade de Cristo. Ou a lei, ou
Cristo não os dois. Como um mulher foi desobrigada da lei do seu marido por
causa da morte, mesmo assim os crestes em Cristo já tendo morrido relativamente
à lei, são desobrigados da lei. (Rom. 7:1-6). A questão foi tão que foi levada
aos apóstolos em Jerusalém. Conclusão : os gentios não tem com a lei. (crentes).
(Atos 15:1-21 e 28-29). Mas até eles não perceberam que nenhum crente (hebreu ou
gentio) foi obrigado à lei. Segundo o N.T. existe uma circuncisão cristã. Todos
os crentes já são circuncidados. Foram circuncidados não fisicamente e sim
espiritualmente quando arrependeram-se o receberam Jesus como o seu Salvador
pessoal (Col. 2:11).
Vejamos o contraste:
a circuncisão fisicamente representa o que nos aconteceu. A circuncisão física
era um certo da carne: a circuncisão espiritual é da mesma sorte uma operação
pela qual é cortada toda a natureza carnal, descrita aqui como o despojamento do
corpo da carne. (Col. 2:11 cf. Rom. 6:3-4; ICor. 12:13). Aconteceu a nossa
circuncisão Espiritual quando nos fomos batizados pelo Espírito Santo no corpo
de Cristo. Um símbolo da nossa identificação com Cristo na sua morte, não seu
sepultamento e na sua ressurreição é o batismo. (Col. 2:12; Rom.
6:3-4).
3)
CASAMENTO
1. A Lei civil do país deve ser observada em primeiro lugar.
1. A Lei civil do país deve ser observada em primeiro lugar.
2. A cerimônia
tradicional depois.
A presença de um
Minyon (grupo de 10 judeus) é o mister. Isto é a maneira de enfatizar que o casamento não é importante só
para a vida do casal mas também é considerado
importante para a comunidade. Antigamente a
comunidade ajudava generosamente para as coisas
materiais para os
noivos.
Na época é licito escolher para si
mesmo sua noiva ou noivo mas antigamente não era assim. Cabia aos pais
escolherem. Lembrem-se os exemplos Bíblicos como no caso de Abrão, Isaque etc...
(Gen. 24 e Gen. 28).
Os símbolos
tradicionais ligados com o casamento são:
a. A Chupah:
(em português
chama-se pelos vários nomes tais como: pálio, dessel, baldaquino e pavilhão).
Não sei qual entre eles é o mais comum mas vou chamar de chupah como a pavilhão.
Os noivos ficam em pé sob o chupah durante a cerimônia. Esse pavilhão é feito
de material muito fino de alta qualidade. Simboliza real porque os noivos são
considerados como rei e rainha no dia do seu casamento.
b. O Anel:
Pode ser de ouro ou
de prata mas deve ser muito simples. Simples para minimizar a diferença entre
noivos pobres e noivos ricos. Tipicamente também a tradição judaica de
igualdade. Na minha experiência já vi muitas senhoras judaicas usando os seus
anéis mas também usando ao mesmo tempo anéis com muita jóias ou pedras
caríssimas. Aparentemente, as judias não aguentavam ficar só com um anel
simples. O anel simboliza a perfeição eterna. (Seja santificada a mim pela lei
de Moisés e Israel).
c. O Documento do
Casamento:
Depois de colocar o
anel é lido esse documento de casamento que se chama o Ketubah. É o contrato
das obrigações mutuais entre o casal.
d. O copo de
vinho:
Os noivos bebam do
mesmo copo no princípio da cerimonia e mais uma vez no fim. Antigamente usavam
dois copos. O primeiro para simbolizar a vida de alegria, e o segundo
significava a vida de sacrifícios. Bebendo juntos significava o destino comum do
casal.
e. Quebra do
copo:A cerimônia
está concluída quebrando o copo. O noivo quebra o copo pisando nele. Simboliza
várias coisas:
1. Faz lhes
lembrar a destruição do templo.
2. Faz lhes
lembrar que a vida é frágil e transitória.
3. Foi também para
assustar os espíritos malignos, expulsando-os porque demônios tem ciúmes de
qualquer alegria humana.
f. A benção sff. Benção sacerdotal:
Essa benção profunda se encontra em Números 6:24-27.
“O SENHOR TE ABENÇOE
E TE GUARDE: O SENHOR FAÇA RESPLANDECER O SEU ROSTO SOBRE TI, E TENHA
MISERICÓRDIA DE TI: O SENHOR SOBRE TI LEVANTE O SEU ROSTO, E TE DE
PAZ.”
g. Os hospedes:
Tradicionalmente, era obrigatório para o hospede cumprimentar o noivo dizendo-lhe que ele escolheu uma noiva belíssima. Os rabinos ficavam perturbados, porque se essa descrição não podia ser aplicada, isto é se a noiva era feia mesmo, então os hospedes seriam culpados de testemunhas falsas violando a lei de Moisés. Tudo foi resolvido quando esses sábios concluíram que todas as noivas pudessem ser consideradas lindas e nos olhos do noivo dela sempre é a mais belíssima.
h. Divórcio:
É raro entre os judeus. Eles dão muito ênfase sobre a unidade da família. Mesmo assim, conforme as leis judaicas se o divórcio for necessário será fácil obte-lo. De fato, o Talmud diz que pode divorciar-se de sua esposa se ela queimar o jantar. Mas continua dizendo que: “Se existe tão pouco entendimento e compreensão entre o casal que uma carne queimada leva tal importância então significa que já exista uma incompatibilidade básica. Na tradição judaica é considerado maior mal criar crianças num lar sem amor de que a necessidade das crianças enfrentarem o divórcio dos seus pais.
É raro entre os judeus. Eles dão muito ênfase sobre a unidade da família. Mesmo assim, conforme as leis judaicas se o divórcio for necessário será fácil obte-lo. De fato, o Talmud diz que pode divorciar-se de sua esposa se ela queimar o jantar. Mas continua dizendo que: “Se existe tão pouco entendimento e compreensão entre o casal que uma carne queimada leva tal importância então significa que já exista uma incompatibilidade básica. Na tradição judaica é considerado maior mal criar crianças num lar sem amor de que a necessidade das crianças enfrentarem o divórcio dos seus pais.
Chanukah Habbayth : (Dedicação da casa).
Isto é um costume, que era
observar sempre, mas que hoje em dia está sendo observados por poucos porque
hoje muitos já abandonaram. É uma cerimonia pela qual a vida judaica começa num
lar. Os recém casados colocam a nezuzah na porta com orações e bençãos
pronunciadas.
A Nezuzah :
É um oramento colocado no batente da porta de acordo com Deuteronômio 11:20, “E escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”.
As duas primeiras partes de
“Shema” que é Deut. 6:4-6 e 11:13-20. São escritas em Hebraico num pedaço de
pergaminho, que então é enrolado e colocado em um recipiente de metal ou de
madeira. É posto numa posição inclinada ao lado direito da porta dos lares dos
judeus. A palavra “Shaddai” ; está escrita no outro lado do pergaminho, e a
letra “Sheen” em Hebraico apareça através da pequena abertura na Nezuzah. A
Nezuzah simboliza a família judaica e a sua lealdade a lei de Deus. Judeus
piedosos tocam os sua lábios com o seu dedo e depois a Nezuzah quando entrarem
ou saírem da porta. A Nezuzah tornou-se um símbolo do lar judaico e um sinal da
presença de Deus na casa. Infelizmente, a Nezuzah tem se degenerado num mero
amuleto. Vejamos em Jeremias 31 33; Ezequiel 11:19-20 que desejo de Deus que
o seu povo escrevesse as leis nos seus corações. Um mero amuleto fora da casa
nunca pode agradá-lo.
4) Kashrus (Kosher: A Lei Dietética).
Essas leis são baseadas em Lev. 11. Mas as regras talmúdicas vão muito além do ensino do Torah. (Como sempre).
1. Os animais
precisam ser matados de uma maneira muito especial.
Um especialista, chamado Shochet,
que é um profissional, usa uma faca de certa, medida, bem afiada para evitar
crueldades e para que o sangue possa drenar ou esgotar mais rápido. Porque
conforme o ensino do A.T. não era lícito comer carne que ainda continha sangue.
Então, é preciso saturar a carne em água por uma hora e depois por mais meia
hora em água salgada.
2. Os dois jogos de
louças.
Não é permitido comer produtos de
leiteria até seis horas depois de comer a carne. Isto é baseado numa
interpretação (errônea) de Êxodo23:19 ; 34:26 ; e Deut. 14:21. É necessário
usar um jogo de louças para carne e outro para produtos de
leiteria.
Lev. 11. Registra as verdadeiras
leis dietéticas que Deus deu a nação de Israel naquela época. Os rabinos de
hoje acre ditam que essas leis eram temporárias (com a exceção dos ortodoxos).
Foram dadas porque a nação não tinha meios de refrigeração. Quer dizer foi por
razões higiênicas.
Qual é nossa posição como
crentes? Somos obrigados a observar Lev. 11? Pessoalmente, creio que os rabinos
tem razão para dizer que essas leis foram temporárias. Porque, originalmente, a
raça humana não recebeu ordem de recusar comidas.
Essa ordem não veio até depois e
como lei foi dada aos Israelitas. Lembrem-se que faz parte da lei mosaica que
também era temporária.
No certo sentido Deus estava
fazendo lições ao seu povo, lições de objeto. Mostrou-lhes que deviam fazer
diferença entre carne Kosher (limpa, pura) a carne treyfah (impura), ou melhor
proibido. A carne kosher representa o que é bom, enquanto a carne treyfah
representa o mal. Infelizmente muitos judeus ficam satisfeitos observando ao pé
da letra adicionaram leis que Deus nunca lhes deu.
Vejamos o que o Senhor Jesus disse
aos fariseus (Marcos 7: 1-23) Mostrando-lhes claramente que a impureza da vida
não tem nada a ver com a comida. Pode comparar Atos 10:9-10; onde Deus exigiu
(numa visão) que o Apóstolo Pedro matasse e comesse animais proibidos
antigamente. Foi para ensiná-lo que ele não deveria ficar com preconceitos
contra os gentios. O Apostolo Paulo nos ensina em Rom. 14; a atitude que crentes
devem manter neste sentimento. Devemos Ter tolerância com irmãos cujas
convicções são diferentes do que as nossas. A convicção de Apostolo Paulo era:
“Eu sei, e disso estou persuadido no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si
mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura !”
(Rom. 14:20; I Tim. 4:3-4).
Pois bem. Essa idéia do dois jogos
de louças é uma invenção dos rabinos baseado na mal interpretação dos seguintes
versos: Exo. 23:19; 34:26; Deut. 14:21). Estes trechos. “Não o cabrito leito da
sua própria mãe.”
Os rabinos concluíram que este
versículo significa que carne e leite na mesma louça não seria lícito. É meio
difícil compreender sua interpretação. Pra mim, o verso simplesmente está
dizendo que eu não devo matar um cabrito que ainda está alimentando-se da sua
mãe. Que quer dizer não chegou a idade de ser sacrificado. Ou que seria melhor
não cozerá o cabrito no leite da sua própria mãe. Ouviu falado também, que os
pagã praticavam cozinhar um cabrito vivo elite da sua mãe ! E a advertência é
que o povo Deus nunca pode imitar tal coisa. Seja qual for a interpretação
certa, creio que a idéia de dois jogos de louça é longe dela!
5) Bar-Mitzvah (Filho da Lei o Mandamento)
Estes costumes é observado pelos ortodoxos e conservadores. Quando um menino chegar ao seu décimo terceiro aniversário, é considerado qualificado a ser Bar-Mitzvah.
Desde então é considerado
responsável perante a lei pelos seus atos e pelas suas obrigações religiosas.
Nos Sábado (antes ou depois) do seu aniversário, o menino é chamado na sinagoga
ao altar para ler um trecho da Torah em hebraico. Conforme a tradição, era
necessário para o Bar-Mitzvah. dar um discurso Talmúdico. Hoje em dia, é apenas
necessário afirmar sua intenção de seguir judaísmo e declarar sua intenção de
estruturar Torah.Depois da cerimônia na sinagoga, realiza-se uma festa em casa.
O menino receba muitos presentes dos pais e dos parentes e amigos. A origem
deste costume é recente. Não passa 600 anos. Originou-se na Europa. Não é
Bíblico. Recentemente, nos últimos 20 anos os reformados e alguns conservadores
introduziram o costume de Bar-Mitzvah. (Filha de mandamento) mas meninos e
meninas fazem sua “confirmação”, quando tiverem 15 ou 16 anos, em
grupos.
Netilat Yadayim (Lavagem das mãos).
Judeus piedosos lavem suas mãos várias vezes durante um dia. Lavem-nas ao acordarem, antes e depois das refeições e antes das orações.
Responsabilidades dos Pais.
A Mulher (bath habbayith) é
responsável para ascender as velas nos sábados e nas festas. Ela precisa orar e
pronunciar bençãos na hora. Ela é responsável também para manter a casa.
“kosher”. O pai, (Baal Habbayith) tem responsabilidade principalmente na
sinagoga. Mas, também é responsável para a educação da sua família. Deut.
6:4-9.
6) SÍMBOLOS
Há vários símbolos usados em
judaísmo. Seria bom para crentes aprenderem quais são estes símbolos e o
significado deles para que pudessem usá-los como um ponto de contato ou método
de aproximação.
1. A ESTRELA DE DAVI (MÔGEN DAVID).
A estrela de Davi talvez seja o
símbolo mais conhecido. Ela é usada na Bandeira Nacional de Israel. Também se
encontra nas sinagogas. Ë muito comum ver judias usando a estrela na correntinha
do pescoço. As vezes, judeus usam a estrela num alfinete de gravata.
A estrela tem dois triângulos
entrelaçados. Um triângulo aponta para o céu e outro para a terra. Então, é uma
estrela de seis pontas.
Sua origem é obscura. Um rabino
diz que originou em Europa á 300 anos atrás. Afirma também que não é símbolo
sagrado ou religioso apesar da idéia que era o símbolo no escudo do rei Davi.
Tornou-se muito popular na Europa. E os nazistas exigiram que todos os judeus
usassem este símbolo como “um emblema de vergonha” . Facilitou a captura dos
judeus quando nazistas queriam prende-los . Os judeus não deixaram de usá-los
nos seus braços. Para eles era “um símbolo de orgulho” e é até hoje .
Mesmo que os rabinos modernos
afirmam que a estrela não tem nenhum significado religioso os hebreus cristãos
vêem nela um significado muito interessante. Para eles a estrela representa o
Deus Triuno e os homens nas suas três partes, corpo, alma e espírito. O
triângulo voltado para terra, representa a Trindade pegando há outro triângulo
que representa os homens e levando-os para o céu !
2. TEFILLIN (FILACTÉRIOS)
Jesus menciona o uso de Tefillin
em Mat. 23:1-5. Mas ELE disse que os costumes tornam-se mero símbolos de orgulho
dos fariseus.
Os Tefillin consistem em duas
caixinhas de cor preta, e de uma ou duas polegadas quadradas com correias de
couro segurando-as. As caixinhas contem pedaços de pergaminhos inscritos com
versículos de Torah em hebraico. Os trechos são os seguintes: Exo. 13:1-16 ;
Deut. 6:4-9 ; 11:13-23 ; que proclamam a unidade de Deus, Sua providência e a
restauração de Israel.
Ortodoxos e Conservadores usam os
Tefillin todos os dias úteis nas suas orações de manhã. Não são usados nos
sábados.
Motivo de Tefillin? Para remover
as distrações mundanas quando está preparando-se para orar. O trabalho de
colocar as caixinhas no braço esquerdo e na testa exigia
concentração.
Uma caixinha colocada no braço
esquerdo é mais perto do coração simboliza os laços de emoção da sua fé,
enquanto a caixinha colocada na testa simboliza a aceitação intelectual da
Palavra de Deus. Um rabino disse que tudo mostra a consagração do nosso coração
e das nossas mãos a vontade de Deus.
3. TALLITH (SHALE DE ORAÇÃO).
O shale de oração é usado pelos
ortodoxos em obediência a Lei Bíblica. É feito de tecido de soda ou lã. É
branco e azul que são as cores de Israel. O shale ou tallith tem franjas nos
quatros cantos ou bolas chamadas, “tsitsis” conforme o ensinado Torah. (Números
15:37-40; Deut 22:12). Os judeus usam o Tallith nos cultos da manhã só.
Geralmente, o judeu o seu tallith no dia do seu Bar-Mitzvah. Algumas
congregações ortodoxas, entretanto, concedem o tallith só no dia do casamento.
Originalmente, tallith era um símbolo de distinção, reservado pelos rabinos e
escolares ou anciões. Hoje em dia, é símbolo de igualdade. Os judeus piedosos
usam o tallith como mortalha e não sepultados nele.
4. YARMULHER (BOINA).
Os ortodoxos usam o yarmulkeh ou
um chapéu sempre e não só durante as orações. O conservadores usam yarmulkeh só
nos atos de adoração. (orações e cultos). Os reformados, geralmente, não usam
nos seus cultos. Não é bíblico e sim apenas tradição. Os rabinos tem opiniões
diferentes em relação a origem de uso só yarmulkeh . Um diz que originou em
tempo antigo simplesmente como proteção contra o sol Jerusalém. Mas o mesmo
rabino diz: que arqueologia nos revela o que os judeus antigos não usavam
chapéus ou yarmulkeh quando oravam. Em fim o yarmulkeh tornou-se um símbolo e
reverencia.
Conforme o ensino do N.T. sabemos
que é vergonha para homens orar ou pregar com a cabeça coberta e ao contrário
para as mulheres. (1 Cor. 11: 1-5). Tradução de 300 anos
aproximadamente.
5. A MENORAH (O CANDELABRO, CASTIÇAL).
O uso deste símbolo é baseado em
Êxodo 25:31-40 e 37:17-24.
A passagem que o candelabro ou
castiçais foi feito para ficar no tabernáculo. Este trecho nos dá uma direção do
candelabro. Tinha que ser:
1. Um
pedestal.
2. Uma haste
principal.
3. Seis haste
saindo da haste principal; três de um lado e três do outro.
4. Tem flores,
cálices e maçanetas.
Mas tudo foi feito de uma peça só de ouro batido.
Hoje em dia, os menorahs que se
encontram nas sinagogas não tem sete hastes conforme o ensino de alguns rabinos.
Tem ou seis ou oito mas não sete. Porquê? Para lembrar a importância do
tabernáculo e do tempo, os judeus resolviam não o candelabro exatamente como era
antigamente. Isto é para mostrar o seu respeito do original e para
honrá-lo.
Judaísmo usa um outro candelabro
especial que tem nove hastes. Uma delas é serva para as outras. Esta peça usada
sempre na festa de Chanukah.
7) A SINAGOGA
A palavra em grego é “sunagoge” e significa “ajuntamento de Povo”.
E o chefe da sinagoga em grego é
“archesunagoger” Até nos últimos vinte anos a palavra sinagoga denotava a casa
de oração, para os judeus ortodoxos enquanto a palavra templo significava a
casa de oração dos judeus reformados. Mas hoje, em dia, pelo menos E.E. U.U.
essa distinção não se aplica mais. As vezes, conservadores e reformados empregam
a palavra sinagoga e as vezes conservadores usam a palavra templo.
a. A
Origem da Sinagoga
A origem das sinagogas é obscura.
Alguns pensam que teve sua origem no tempo de Moisés, mas não há provas. Outros
pensam que a sinagoga originou no tempo do cativeiro em Babilônia sob a
liderança de Esdras. Isto é razoável porque estava fora do seu pais e do seu
templo por 70 anos. Temos certeza absoluta que muitas sinagogas existem antes a
destruição do templo em 70 D.C. por que há muitas referências no N.T. (Marcos
1:21; 6: 2 Lucas 4:16-31; 6:6; 13:10 etc.)
b. A
função da Sinagoga
As sinagogas foram fundadas por
vários motivos. Os motivos na ordem da sua importância são:
a. Casa de instrução e educação
religiosa.
b. Casa de oração.
c. Casa de adoração.
d. Casa para funções da comunidade
judaica.
e. Casa de atividades para a mocidade.
c. A
Descrição do Interior da Sinagoga.
1. A Santa Arca: (Aron
Há-kodesh) que é sempre colocada dentro de (Mizrah) que é parede para o lado
leste na direção de Jerusalém.
2. A Sefer Torah: (0
Rolo da Lei) Este rolo de pergaminho está escrito a mão e fica em pé dentro da
Santa Arca. A Sefer é tirada e lida em todas as ocasiões religiosas que exigem a
leitura como: nos sábados e nas Santas Festas.
3. A Cortina: (Paroket)
que é a cobertura da arca. Isto é para continuar o costume de ter a cortina
divido o Santo dos Santos do Santo Lugar no Tabernáculo.
4. Tabelas da Lei:
(Luhot) Um desenho das tabelas fica na parede sobre a Arca. Isto simboliza o
conteúdo da Arca.
5. A coroa da Torah:
(Keter Torah) De todas as coroas que existem no mundo a Coroa da Torah e a mais
nobre. Para simbolizar isto, o rolo Da lei é coberto com fino veludo e as coroas
são de prata.
6. A Árvore da Vida: (Ez
Hayim) Isto é como o nome dado aos cabos do rolo da lei. São feitos de madeira.
Recebeu esse nome por causa de madeira. Recebeu esse nome por causa de
expressão: “Ela (A Lei) é uma árvore da vida para todos que a
segura.”
7. O Apontador: (Yad)
Este apontador é feito d prata e é usado pelo leitor das escrituras como um
guia.
8. A Luz Perpétua: (Ner
Tamid) desde os tabernáculos até a sinagogas de hoje. Essa lâmpada que é
suspeita sobre a arca. Simbolizada a Eterna fé de Israel (conforme a opinião
deles). É suspeita Sobre a arca para mostrar a dependência dos judeus sobre a
lei.
9. A Bima: (púlpito)
simboliza o altar o fica em frente de arca. É na bima que os judeus oram e
pregam as escrituras.
10. O Siddur: (Livro de
oração) este livro contém todas as orações diárias, e para e as festa e aos
sábados em ordem. Existe em outro livro de oração chamado o kolbo que contém
todas as orações judaicas que existem.
11. Liturgia:
1. Orações: começaram com o “Shema” (Deut. 6:4-9; 11:13-31;
Num. 15:37-41) o judeu piedoso recita o shema três vezes por dia. É
considerada oração mais importante. As 18 bênçãos: “Shemeneh Esreh” E Também
chamado “Amidah” pelo Sephardin porque significa “Em Pé”. Essas orações tem
três ênfases, a glória de Deus, a esperança individual e coletivamente, e a
gratidão pelas bênçãos já recebidas. As 18 benções são repetidas pelo Cantor ou
Chazan para que a congregação não perca-as. É chamado “Hazrat há-shaz” que
significa: Repetição pelo representante da congregação.
2. Leitura da
Torah: A cerimônia de leitura começa quando alguém é chamado na frente para
abrir a arca. Depois de uma oração, a arca é tirada e dada para o cantor
(hazzan). Então, mais alguém é chamado na frente, chama-se “Aliyah” Essa honra é
oferecida primeiramente a um “Cohen” (descendente dos sacerdotes dos
sacerdotes). A segunda “aliyah” é oferecido ao “Levi”. As outras aos
israelitas. Geralmente tem 7 “aliyahs” (chamadas para ler a
Torah).
3. Leitura da
Haftorah: Isto é leitura da porção profética.
4. Benção
sacerdotais: é chamada “Birita Kohanim” orações pronunciadas pelos homens com o
sobrenome, "Kohein” .
5. A Volta de
Torah para a Arca: Quando tirarem o Torah e quando é retornada a congregação
canta e faz uma processão. Alguém é chamado e honrado com a tarefa de por a
Torah na Arca.
6. O Sermão: é
pregado depois que o Torah é colocado na Arca. O sermão é chamado “Derashah” e
deve ser uma interpretação da Lei, aplicada aos problemas de
hoje.
7. Musica: Por
quase 500 anos depois da destruição de Jerusalém em 70 D.C. houve uma ausência
de música para lamentar a destruição. No século 19 as sinagogas iniciaram de
novo, na Europa. No século 20 algumas sinagogas usam música mas os ortodoxos
continuam sem.
12. Os oficiais :
(Rabinos)A Palavra significa “Professor ou mestre”.
Antigamente um homem foi designado “Rabi: pelo outro “Rabi” de fama. Hoje em dia
é necessário a sua formatura num “Yoshivah” (seminário teológico judaico).para
ser digno deste cargo, o homem deve mostrar sinceridade e motivos, erudição
judaica e ordenação.
Deveres: O rabi não
pode ser casado, mas deve ser. Hoje em dia, o seu trabalho é bem semelhante a de
um pastor . El é responsável para os cultos, para pregações para as cerimônias
de nascimento, confirmação, casamento e morte, e para ser um guia
espiritual.
O Cantor: (Chazen ou
Hazzan) Ele é quase igual ministro de música com a exceção que deve ter uma voz
treinada profissionalmente. Ele dirige o coro, lidera as orações que são
entoadas. Ele prepara os candidatos para “Bar-Mitzvah” . Também tem, as vezes,
algumas funções administrativas.
O Leitor Perito:
(Baal kore) Ele é um técnico que a Lei as Escrituras cuidadosamente e com as
intenções próprias.
O Leitor Perito de
Orações: (Baal Tefillah) Ele é um leigo e não foi treinado profissionalmente.
Ele guia congregações em suas orações.
O Representante da
Congregação em Oração: (Sheliah Zibbur) Ele responde para a congregação em suas
orações.
O Zelador:
(Shammash) Ele é responsável para os parafernais religiosas, a distribuição dos
livros de oração e os shales de oração (tallith) etc...
13) LIVROS SAGRADOS Conforme alguns rabinos não existem (em um livro só) todas as leis que comprometeram os judeus. O livro que tenha mais perto é o “Shulchan Aruch”. Foi escrito, no século 16, pelo Sr. Joseph Caro.
1. Shulchan Aruch:
(Século 16). Este livro contém todas as leis básicas e é aceito pela maioria dos
ortodoxos. Porem, todos os ortodoxos o consideram representante de toda a lei.
Que deve incluir todos os códigos, e comentários as emendas, as respostas
rabínicas em relação aos problemas da vida. Os reformados não aceitam o Shulchan
Aruch e os conservadores já tem abandonados muitos ensinos neles. (O rabi,
Morris Kertzer disse: “Até a Bíblia não pode ser considerada a regra da pratica
religiosa imutável...muitas leis Bíblicas já foram reinterpretadas fora da
existência...neste sentido, a lei rabinica e a bíblia não são idênticas.”) (What
is a Jew p.75).
2. Os Talmuds: A
palavra, Talmud significa “instrução”. Os Talmuds soa produtos de muitas
gerações começando (conforme a tradição) com Esdras e sendo completados no ano
600 D.C. em Babilônia. Quer dizer levou mais ou menos 1000 anos para
faze-los.
A. A Mishna: Foi o primeiro comentário sobre a Lei
(Pentateuco) também conhecido como “Halakah” que significa “linha de conduta” ou
“regra religiosa”.
B. Gemera: foi um comentário sobre a Mishna para explicá-la.
A Gemera contém muita discussões, decisões e debates dos rabinos e escribas
sobre o (Pentateuco) e a Mishna. Gemera significa “completa”.
C. Hagadah: a palavra significa “narração ou história”.
Hagadah não é um livro em si apenas todas as partes de Halakah e Gemara que em
homilias, narrações humanisticas.
D. O Talmud: então, é composto destes três: A Mishna,
Gemera, e A Hagadah
Existem dois Talmuds:
1. Talmud de Palestina também é conhecido como Talmud Jerusalém completado 400 D.C.
2. Talmud de Babilônia completado 600 D.C. o mais importante.
O mais importante é o Talmud Babilônico tendo quase 2,500 páginas e é o Talmud de hoje enquanto o Talmud Jerusalém é bem menor e mal conhecido.
O Conteúdo de Talmud.
Contém: ética, leis,
poesias, orações, rituais, sermões, folclore, lendas, comentários de escrituras
e teologia. O Talmud pode ser considerado como uma enciclopédia de uma época do
povo judeu.
14) O CALENDÁRIO
O Ano Lunar: 354
dias, e aproximadamente 8 horas – Luah (10 dias e 21 horas mais curto que o ano
solar. Cada 3 anos, adicionam mais um mês).
Conforme o
calendário judaico estamos vivendo no ano 5,731 (até Maio de 1971). Porque o seu
calendário é baseado no sistema lunar e não solar. Segundo o sistema lunar um
ano contém ou 355 ou 354 dias, enquanto o sistema solar tem ou 365 ou 366
dias.
As festas religiosas
sempre caem nos dias conforme o calendário judaico, mas há sempre uma variação
no calendário solar ou Gregoriano.
O dia judaico começa
ao por do sol e termina no mesmo no próximo dia. O ano contém 12 meses, com e
uma exceção do ano bissexto. Em cada 19 anos, eles tem 7 anos
bissextos.
Os nomes de meses
são de origem Babilônica:
1. Nisan /
Abril. (início do ano novo agrícola) criação do mundo.
2. Iyar /
Maio.
3. Sivan /
Junho.
4. Tammuz /
Julho.
5. Ab /
Agosto.
6. Elul /
Setembro.
7. Tishri / Outubro.
(o ano religioso) saída do Egito.
8. Cheshvan /
Novembro.
9. Kislev /
Dezembro
10. Teves /
Janeiro
11. Shebat /
Fevereiro
12. Adar /
Março.
(Segundo Adar) /
(Ano bissexto) “Veadar ou Adar sheni” “Ibbur”
Segundo a tradição judaica, o primeiro era o ano da criação mas judeus modernos dizem que era o primeiro ano da civilização e não da criação.
Nos E.U.A o calendário judaico é preparado com o horário de ascender as velas nos sábados. Porque há uma variação nos horários em cada cidade. E também o horário é diferente cada Sábado.
Rosh Hashanah: é o ano novo 1 de
Tishri é designado como novo ano religioso (Setembro). 1 de Nisan é o começo do
ano novo, ano civil ou agrícola (Abril) Lev. 23:24 / Exo. 12:1-2.
Conforme a tradição judaica, o
mundo foi criado no ! de Tishri.
Tekiat Shofar: é literalmente
tocando no chifre do carneiro. O dia de Rosh Hashanah é um muito sério na
religião judaica. É considerado como um dia de julgamento quando Deus julga
Israel e os povos. É celebrado dois dias e também o consideram um dia de
renascença espiritual.
Segundo uma tradição rabínica Deus
ordenou que Israel tocasse ou trombetas ou chifres do carneiro pelas seguintes
razões:
1. Para chamar o povo ao
arrependimento.
2. Para fazer lembrar o próprio Senhor que Ele fez uma
aliança com Israel dando muita promessas para a semente de Abraão. (um meio de
pedir misericórdia enfim).
3. Para confundir satanás neste dia porque os rabinos
pensavam que ele ia acusá-los neste dia.
O chifre usado no dia de Rosha Sahanah é o chifre de carneiro para trazer a memória do Senhor o sacrifício de Isaque pelo seu pai Abraão. Também um pedido para misericórdia.
8)
AS FESTAS DE ISRAEL
As 3 festas maiores, celebrados
anualmente em Israel: Exo. 23:14; 34:23; Lev 23; Num. 29; Deut. 16.
a. A Páscoa e a do pães asmos / Pesaeh
b. A festa da Sega (Colheita) / Shavuót c. A Festa dos Tabernáculos / Sucót
Existem outras festas, conforme o ensino Bíblico. Devemos estar as festa de Israel detalhadamente, lembrando que há um observação Bíblica mas também há certas modificações na observação delas entre os israelitas de hoje. Além disso existem certas festas que devem se consideradas como “extra Bíblicas.”
A) PÁSCOA CONFORME A BÍBLIA
A instituição da Páscoa está registrada no livro de Exo. 12:1-20. Foi instituída no dia 10 de Nisan até dia 14 e no dia 14 a dia 21, observaram a dos pães asmos.
1. Um Cordeiro: Exo. 12:3-4
Deus lhes deu a
ordem para sacrifica e um cordeiro. Um por cada família ou se a família for
pequena o cordeiro poderia duas famílias.
2. A Condição do
Cordeiro: Exo. 12:5
a) Havia de ser macho de anos. b) Havia de ser sem defeito.
3. O Cordeiro foi guardado até o dia 14: Exo. 12:6 parte a.
3. O Cordeiro foi guardado até o dia 14: Exo. 12:6 parte a.
4. O
Cordeiro havia de ser imolado no crepúsculo da tarde: Exo. 12:6 parte
b.
5. Os Israelitas haviam de colocar o sangue do cordeiro em
ambas as ombreiras e na verga da porta. Exodo. 12:7.
6. Os Israelitas haviam de comer
carne assada no fogo, pães asmos, e ervas amargas naquela noite. Êxodo
12:8
7. Outras instruções a cerca de comida e a festa dos pães asmos. Exodo 12:9-20.
7. Outras instruções a cerca de comida e a festa dos pães asmos. Exodo 12:9-20.
Infelizmente, os israelitas não guardavam a páscoa como foram mandados. A Bíblia registra 5 eventos da observação da páscoa:
1. No Egito quando a festa foi instituída - Êxodo
12:1-20.
2. Observada por Salmão - II Crônicas
8:12-13.
3. Observada por Ezequias - II Crônicas
30.
4. Observada por Josias - II Reis 23:21-23 cf. II Crô.
35:1-19.
5. Observada pelo Messias, Jesus Cristo - Lc 22:1-20; Mt
26:17-19.
6. Cristo é a nossa Páscoa - I Coríntios
5:7-8.
A OBSERVAÇÃO DA PÁSCOA DE HOJE EM DIA
A OBSERVAÇÃO DA PÁSCOA DE HOJE EM DIA
Houve tantas modificações na
observação dessa festa que tecnicamente falando os israelitas não observando a
páscoa e sim a festa dos pães amos. Até que eles observam a festa no dia 15 até
22 de Nisan. A festa é celebrada por 8 dias.
Israelitas usam um livrinho que
contém a ordem de serviço que deve ser observada na noite de páscoa, chama-se
“HAGGADAH SHEL PESSACH” (A NARRATIVA DA HISTÓRIA DA PÁSCOA). Para Israel é a
história ou declaração da sua independência. Este, “Culto em Casa” chama-se o
“SEDER” . (Ordem de serviço).
O festival de páscoa (pesach) começa na véspera de 15 de Nisan (Abril) e dura 8 dias
Na noite do dia 14 o chefe da
família faz uma procura diligente na casa com uma vela na mão. Está a procura de
“chametz” (levedura) porque não é licito Ter leveduras na casa durante esses 8
dias. Essa procura chama-se “Bedikat Chamatz”. De fato, a senhora da casa fez
uma limpeza espiritual durante o mesmo dia e a casa é muito limpa. Porém, ela
deixou de propósito alguns miolos de pão para ele achar. Os miolos de pão são
embrulhados e queimados na manhã seguinte. Essa cerimônia é chamada de “Biur
Chametz”. Ele era depois pedindo que Deus lhe perdoe se houver uma levedura que
não foi achada.
Tecnicamente falando não é licito
nem possuir alguma levedura durante pesach não só simplesmente limpar a casa.
Então, judeus piedosos que são donos de lojas que vendem produtos de leveduras
devem desembaraçar-se delas. Por isso inventaram uma cerimônia chamada:
“Meekirat Chametz”. (A venda de levedura). O judeu piedoso deve vender sua
possessão de leveduras para um gentio. A transação é feita na presença de um
rabino, geralmente, mas a possessão ‘devolvida depois do Pesach. Na noite de
páscoa, o pai volta da sinagoga para sua casa decorada para a festa. A família
está vestida com a sua melhor roupa. A mesa está preparada em todos os símbolos
tradicionais de pesach. A casa é bem iluminada para comemorar o fato que as
casas dos seus antepassados tinham luz enquanto as dos egípcios estavam em
trevas durante a nona praga. Exo. 10:21-23.
OS SÍMBOLOS NA MESA
1. O Copo de Água
Salgada: simboliza o Mar Vermelho e também as lágrimas dos seus antepassados
quando eram escravos.
2. Os Três Matzos: (pães asmos) cobertos com uma toalha
branca, Lembrando aos pães asmos originais.
3. 4
Copos de Vinho Vermelho: simboliza o sangue do cordeiro.
4. O
Copo de Elias: Um copo de vinho é reservado para o profeta Elias. Também uma
cadeira e a porta aberta para sua vinda. Existe uma tradição rabínica que Moisés
virá na noite de Pesach. Isto simboliza a esperança dos Israelitas. Será que ele
virá nesta noite? Tomará o vinho? Anunciará a chegada do
Messias?
OS SÍMBOLOS NO PRATO DE PESACH
1. Um ovo: (o ovo
cozido simboliza o sacrifício do cordeiro inteiro sem quebrar um osso do
cordeiro).
2. Um
osso: (simbolizando o cordeiro que não pode sacrificar sem o
templo).
3. Charoseth: (uma mistura de maçã moída, nozes e vinho)
simboliza a mistura usada para fazer os tijolos para Faraó.
4. As
amargas: (ervas amargas significa geralmente vida amarga no
Egito).
5. Os
verdes: (provavelmente significa rábano silvestre). (rabanete
silvestre).
O Sábado antes da páscoa chama-se “os sábados há-gadel” ou “o grande sábado”.
Os israelitas tem um culto em casa chamado “O Seder” (ordem de serviço) que já tinha mencionado. O seder se encontra no livro “Haggadah Shel Pesach”. A ordem de serviço é o seguinte:
1. Kaddesh
2. Rachtza
3. Yachatz
4. Maggid
5. Motze-Natzah
6. Maror
7. Korach
8. Shulchan Aruch
9. Tzafon (Aphikomem)
10. Berech
11. Hallel
Explicação do Seder
1. Kaddesh: (Oração de
Santificação). Encher um copo de vinho (da redenção) “Abençoados és Tu, Jeová,
nosso Deus, Rei do Universo, que criou o fruto da videira. Abençoado és Tu, ó
Jeová, nosso Deus, que escolheste nos de entre todos os povos, e nos exaltastes
de todas as línguas e nos santificaste com teu mandamentos, etc... Abençoado és
Tu, Abençoados és Tu, Jeová, nosso Deus, Rei do Universo, porque preservaste
vivos e nos sustentaste e nos trouxeste até está época de férias”. (Então todos
tomam o primeiro copo de vinho).
2. Rachtza: (Lavagem das Mãos). Para qualificá-lo como
sacerdote da ocasião, o chefe da família veste-se de um “Kittel” (um manto) e um
“yarmulkeh”. Depois ele reclina num leito preparado.
3. Carpas: (Salsa, os Verdes). Salsa é distribuída entre os
participantes. O chefe
Pronuncia uma benção e mergulha a
salsa na água salgada. Isto representa o “hissope” que foi mergulhado no sangue
e depois colocado na porta em Egito.
3. Yachatz: (Divisão). O Chefe divide “Matzah” no meio e
embrulha uma parte escondendo-a debaixo de uma almofada. O outro pedaço é
colocado dinovo na mesa. O pedaço escondido chama-se “Aphikomem”. E é
considerado precioso. Todos ficam em pé, seguram o prato de “Matzah” e recitam:
“Isto é o pão da aflição que nossos pais comeram no Egito. Deixem todos os que
tem fome entrar e comer e os que estão em falta, entram para celebrar a páscoa.
Hoje estamos celebrando-a em Jerusalém. Este ano, somos servos, no ano que vem,
seremos livres na terra de Israel.”
4. Maggid: (Recital de Ação de
Graças). Recitem, Então, os milagres e as bençãos que Deus fez no Egito quando
os libertou. Orem para proteção no futuro e também que Deus os vingues. A
Haggadah (narrativa) começa com quatro perguntas pelo membro mais moço da
família.
Introdução: “Como é que esta noite
é diferente do que todas as outras?”
1. Em todas as
outras noites podemos comer pão levado (fermento) mas hoje a noite comemos só
Matzah (pão asmo). Porque?
2. Em todas as outras noites podemos comer qualquer tipo de
ervas. Hoje a noite só ervas amargas. Porque?
3. Em todas as
outras noites, nem mergulhamos os verdes nenhuma vez. Hoje a noite até duas
vezes. Porque?
4. Em todas as outras noites, jantamos ou assentados ou
reclinados mas hoje a noite todos jantam reclinados. Porque?
O Pai responde: “Éramos escravos
no Egito... e ele relata a narrativa toda conforme o ensino de Torá (Ex. 13:8),
exigindo uma aplicação pessoal da redenção, ele tem que louvar a Deus como se
fosse a sua própria redenção do Egito. Entoam Salmos 113 e 114. (os copos de
vinho são enchidos de novo e todos bebem).
5. Motze-Natzah: (quebrar a Matzah). O chefe da família
quebra a distribui pedaços de Matzah a todos.
6. Maror: (ervas amargas). Cada pessoa recebe uma erva
amarga que é então mergulhada no Charoseth e comida.
7. Korach: (colocar o rábano silvestre). Todos colam dois
pedaços de rábano silvestre entre Matzoth e mergulham-no na Charoseth, todos
dizendo: “Em memória de Hillel porque este famoso rabino o fez para cumprir”.
Ex. 12:8. Talvez fosse isto que Judas Iscariotes fez na noite em que traiu o
Messias (Mat. 26:24-25 cf. João 13:30).
8. Shulchan Aruch: (preparação da mesa). A mesa é preparada
para jantar. Tradicionalmente servem peixe, sopa, frango, etc... Torna-se uma
festa de alegria em fim.
9. Tzafon: (escondido). No fim de Seder, uma criança
procura o “aphikomen” que foi escondido antes. A criança que o encontra recebe
um presente. Os Hebreus Cristãos vêem nisto, algo interessante. Para eles, os
Matzoth representam a trindade. O pedaço no meio que é quebrado e escondido
representa “O Filho de Deus, o Messias, cortado da terra (Daniel 9:26) escondido
por enquanto e que há de voltar! Todos tem que comer aphikomen”. (Todos bebem
do terceiro copo de vinho) cf. Mat. 26:26-29.
10. Berech: (A Benção de Graça). A graça é pronunciada depois
de jantar e todos que lavar as mãos de novo e beber o terceiro copo (agora como
está escrito em cima). Enchem, então o quarto copo de vinho que significa que há
de vir. Neste momento, o filho mais velho deixe seu lugar para abrir a porta
para Elias.
11. Hallel: (Louvor). Cantam os Salmos 115 a 118. O Chefe da
família ora dizendo: “Ó Deus de Abraão, Isaque e Jacó, quanto estamos pela sua
promessa. Nós Te imploramos agora, mandou o Seu Ungido, O Filho de Davi. Tenha
misericórdia sobre o Teu povo Israel. Recolha-nos conforme a Tua palavra e
seremos o Teu povo, ficaremos satisfeitos como nos tempos antigos. Eis que tudo
está pronto”.
(Uns momentos de silêncio... Todos esperando Elias).
Finalmente, a porta e fechada e o
pai fala mais uma vez: “Até quando ó Deus, ficarás sempre bravo conosco? Quando
tornarás a Ter misericórdia para conosco e nos restaurarás no Seu favor? Estamos
sofrendo. Estamos espalhados entre os pagãs”. Eles nos zombam dizendo: “Onde
está o seu Deus? Onde está as promessas da sua vida?”. Quase desanimamos mas
estamos aguardando. Somos esquecidos e quase mortos mas temos confiança ainda. O
Senhor, nosso Deus, que possa Te agradar par nos escolher logo, logo e nos
restaurar no seu favor. Pelo menos, no ano que vem, permite que nós celebremos a
páscoa em Jerusalém, Sua cidade. Bebem o quarto copo de vinho. O Seder termina
com todos cantando “Chad Gadya” .
Explicação do Chad Gadya: (Um Cabrito Só)
Chad Gadya: é um corinho escrito na última pagina de Haggadah Shel Pesach. Mas o corinho tem um significado especial.
O Pai Celeste comprou um cabrito
(Israel) com o sangue de circuncisão e o sangue da páscoa (o cordeiro). O
cabrito foi engolido pelo gato (Egito) que foi então conquistado pelo cachorro
(Babilônia) que então foi conquistado pelo pedaço de pau (Mede Pérsia) e depois
o fogo (Alexandre-Grécia) queimou o pau. Depois a água (Roma) apagou o fogo,
tornando-se um império mundial. Mas o boi (os sarracenos) bebeu a água e então,
foi morto pelo carneiro (cruzadas religiosas) que então foi pegado pelo anjo da
morte (os turcos) e finalmente a relâmpago (Deus) acaba com o anjo da morte e
salva o cabrito.
PÁSCOA E A SANTA CEIA DO SENHOR
Mat. 26:17-30; Mar. 14:12-16; Luc. 22:7-23; I Cor. 11:23-29; João 13.
Nos ensinam que a Santa Ceia foi
instituída na noite da Páscoa pelo Messias de Israel, o Senhor Jesus Cristo.
Aparentemente, Jesus estava ensinando a seu discípulos que a Santa Ceia ia tomas
lugar da Páscoa e que Ele mesmo desde então o Senhor Jesus é a nossa (dos filhos
de Deus) Páscoa. I Cor. 5:7. Jesus observou a Páscoa exatamente do jeito que
acabamos de estudar, mas quando Ele se levantou para partir a Matzah (aphikomen)
e distribui-los aos discípulos, então, Ele instruiu a Santa Ceia dizendo que o
pão representava o seu corpo, e mais tarde o vinho, o seu sangue.
Páscoa comemora a redenção física
do Egito.
A Santa Ceia comemora a redenção
espiritual do pecado.
Páscoa foi observada
anualmente.
A Santa Ceia é observada
livremente
Existem doutrinas falsas em
relação a observação da Santa Ceia. Por exemplo: o concílio de Trento inventou a
doutrina de transubstanciação (que os elementos, o pão e o vinho tornem-se no
corpo e no sangue de Cristo).
Os luteranos e outros defendem a
tese de consubstanciação (que a presença espiritual de Cristo acompanha os
clementes). Mas conforme a Bíblia os elementos apenas representam ou simbolizam
o corpo e o sangue de Jesus. Nós mostramos Sua morte até que Ele venha, é
simplesmente em memória de Dele.
Páscoa foi dada a Israel como uma
festa a ser observada perpetuamente. Ex 12:14; Lv 23:14 etc...
A Santa Ceia foi dada a Igreja até
que o Senhor volte. I Cor. 11:26.
O CORDEIRO DA PÁSCOA É O TIPO DO CORDEIRO DE DEUS (CRISTO)
1. O cordeiro havia de ser sem mancha, guardado 4 dias (Ex.
12:5-6 cf. João 8:46; 18:38).
2. O cordeiro assim provado foi sacrificado (Ex. 12:6 cf.
João 12:24; Heb 9:22).
3. O sangue do cordeiro havia de ser aplicado (Ex. 12:7 cf.
João 3:36).
4. O sangue do cordeiro pela fé (mais nada) evitou
julgamento (Ex. 12:13 cf. I João 1:7). O sangue na porta foi o
suficiente.
5. A festa de Páscoa tipificou Cristo como Pão da Vida cf. A
Santa Ceia. (Mat. 26:26-28 ; I Cor. 11:23-26).
b) A FESTA DAS SEMANAS (SHAVUÓT)
A Festa de Shavuót no livro de orações dos judeus é intitulado “Z’man Maçan Toracenu.” (A época em que foi dada a Lei). Regozijo da Lei.
Querendo ligar essa festa com
algum evento histórico, como é no caso da páscoa, os israelitas dizem que a Lei
de Moisés foi dada no dia de pentecostes. Mas a pergunta é: Se realmente foi
dada a Lei de Deus neste dia? E como é que eles chegaram a essa
conclusão?
Em Êxodo, capítulo 12 nós lemos que o povo saiu do Egito no dia 14 de Abril. (1 mês).
Em Êxodo, capítulo 19 vemos que os
israelitas chegaram ao Monte Sinai no 1 de Junho. (3 mês). Em Êxodo, capítulo 19
mais a diante, aprendemos que o povo israelita tinha de passar 3 dias ao pé do
monte, preparando-se para o que ia acontecer.
A Lei foi dada só depois de passado todo este tempo.
Os israelitas viajaram dezesseis
dias durante o primeiro mês, e vinte e nove no segundo, com mais um dia no
terceiro, e passaram três dias esperando em preparativos. Somando estas cifras,
chegamos ao total de quarenta e nove dias, o tempo que passou desde a saída do
povo de Israel do Egito até no dia anterior a recepção da Lei. Assim no
qüinquagésimo dia após a Páscoa, no próprio dia de Pentecostes o povo escolhido
recebeu os 10 mandamentos. (50 dias depois do segundo dia de Páscoa).
Alguns costumes observados em relação a Shavuót são:
1. É
costume comer os lacticínios no 1 dia de Shavuót porque Ex. 23:19 diz as
primícias dos primeiros frutos da terra trarão á casa de Senhor teu Deus e sem
interrupção prossegue Dizendo: “não cozerás o cabrito no leite de sua mão. Outra
razão dada é: quando pais voltaram as sua tendas depois de terem recebido a lei,
estavam com fome e não aguentavam esperar até que fosse preparada uma refeição e
carne e portanto se satisfizeram comendo dos lacticínios que estavam a
mão.”
2. É
costume ler o livro de Rute nas sinagogas porque a história dela realizou-se nas
épocas segas do trigo e cevada. E porque Rute, de vontade Livre, tomou si o
julgo de Torá. E finalmente porque Rute veio a ser a avó do Rei Davi e este
conforme a tradição judaica , faleceu no dia da festa do
Shavuót.
Pois bem! Desde que é o
aniversário da Lei é então, como já disse, consideração o nascimento de
Judaísmo. Pentecostes só 50 dias após páscoa. Passaram 1500 anos depois da
celebração da primeira Páscoa e a primeira Festa de Semanas ou Pentecostes.
Profetas pregaram e escreveram falando sobre o Messias que viria para redimir
Israel. Finalmente o Messias veio! Ensinava, pregava, curava, foi rejeitado e
crucificado. Morreu e foi sepultado e ressuscitou! Mandou que seus discípulos
esperassem até a promessa do Pai. Eles esperaram desde a Páscoa até Pentecostes
e no qüinquagésimo dia estava reunidos num lugar quando de repente veio do céu
um como de um vento impetuoso, encheu toda a casa onde estavam. Todos foram
batizados e cheios do Espírito Santo.
A Igreja de Cristo, nasceu! O seu aniversário? É no dia de Pentecostes!
c) FESTA DOS TABERNÁCULOS (SUCCOT)
Referencias na Bíblia:
Êxodo 23:16 parte (b); Deut. 16:13-15 e 17; Lev. 23:33-34.
- Conforme a
Bíblia a festa foi observada durante 7 dias. 15 de Tishri (Set-Out) à dia
22.
- O primeiro dia,
era o dia de santa convocação (dia de descanso).
- Ofereceram
sacrifícios todos os dias (a tradição rabinica diz que sacrificaram 13
sacrifícios no primeiro dia, 12 no segundo etc... 70 para todas as
nações).
- Ofertas
queimadas no oitavo dia.
- Frutos das
árvores.
- Ramos de
palmeiras (lulevim).
- Habitaram em
tendas de ramos 7 dias, (para lembrar que os pais assim
fizeram).
Enfim era uma festa memorial e ação de graças para o fruto recolhido.
A Festa hoje em dia:
A. Começa no dia 15 de
Tishri.
B. Observada pelos ortodoxos e conservadores por 9 dias.
Adicionaram o nono dia porque a festa mudou o seu caráter. Comemoram no fim dela
“Simchat Torá”, regozijo por Ter recebido a Lei Mosaica.
C. Observada em Israel e pelos
reformados por 8 dias.
D. A festa é a considerada a mais
alegre de todas. Os rabinos dizem: “quem nunca viu Jerusalém na época dessa
festa não sabe o que significa regozijar mesmo.” (Eles bebem, cantam, dançam
regozijam). Ë um festival de outono. Depois da ceifa realiza-se essa festa dando
graças a Deus por tudo que foi ceifado e oram que Deus lhes de chuva o ano que
vem.
A festa tinha vários
nomes:
Chag Há-osif - Festival da colheita. Lev. 23:29.
Chag Há-succot - Festival de tendas de ramos. Lev 23:42-43.
Chag Adonai - Festival de Deus. Lev. 23:39.
HeeHag - O Festival. João 7:37.
A festa tinha o
caráter agrícola: hoje em dia é mais ligada com
a Lei e a Torá.
Símbolos usados na
festas: As tendas de ramos, o lilvou, o cthrog , o cântaro de água usado pelo
sacerdote.
Pr. Calvin Gardner
Adaptação: Pr Elias de Oliveira
Pr. Calvin Gardner
Adaptação: Pr Elias de Oliveira
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